eu vi as estrelas pelos traços que os galhos do cinamomo faziam no céu negro. eu senti as luzes através de todos os caminhos-possibilidades de uma vida, e eu realmente senti que meu momento é esse balanço lento, rodopiante, embriagante, que prende minhas idéias aos sons, aos sinais, às coincidências que agora sinto como pequenos caminhos a serem traçados, como os galhos da árvore que me protege, e que desembocam em estrelas diferentes, em sonhos azuis. e a lua me sorriu, cheshire cat balançava sua cauda, e o mundo corria num rodopio lento e protegido. Alice não saberia viver esse momento. Eu estou além de mim mesma, eu atravessei a porta, comi o cogumelo, e eu só sei crescer, crescer... a casa é tão pequena, abandonei meu casulo. Abandono meu corpo num suspiro, e minha alma voa e dança, e eu transformo meus anseios em cantos, minha vida em dança. Meu movimento livre, me livro das amarras, nunca estive tão longe. Experimento atalhos, retiro pedras, eu flutuo, eu sobrevôo a ferida aberta, eu abro as portas, eu deixo entrar, e tem algo dentro de mim que se agiganta, meu Mais, minha embriaguez de estar vivendo, sentindo, como nunca.
domingo, 27 de abril de 2008
Cheshire Cat
eu vi as estrelas pelos traços que os galhos do cinamomo faziam no céu negro. eu senti as luzes através de todos os caminhos-possibilidades de uma vida, e eu realmente senti que meu momento é esse balanço lento, rodopiante, embriagante, que prende minhas idéias aos sons, aos sinais, às coincidências que agora sinto como pequenos caminhos a serem traçados, como os galhos da árvore que me protege, e que desembocam em estrelas diferentes, em sonhos azuis. e a lua me sorriu, cheshire cat balançava sua cauda, e o mundo corria num rodopio lento e protegido. Alice não saberia viver esse momento. Eu estou além de mim mesma, eu atravessei a porta, comi o cogumelo, e eu só sei crescer, crescer... a casa é tão pequena, abandonei meu casulo. Abandono meu corpo num suspiro, e minha alma voa e dança, e eu transformo meus anseios em cantos, minha vida em dança. Meu movimento livre, me livro das amarras, nunca estive tão longe. Experimento atalhos, retiro pedras, eu flutuo, eu sobrevôo a ferida aberta, eu abro as portas, eu deixo entrar, e tem algo dentro de mim que se agiganta, meu Mais, minha embriaguez de estar vivendo, sentindo, como nunca.
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